Publicado originalmente:
http://blog.standishgroup.com/post/72
Por Jim Johnson
Um dia, dois dos meus estudantes da Antwerp Management School me pediram por uma definição simples de complexidade. Minha primeira resposta foi, “Complexidade é como pornô – você só sabe sobre isso quando você vê isso. E eu penso que isso depende de perspectivas individuais.
Para mim, uma cirurgia no cérebro é complexa, mas mascar um chiclete e andar ao mesmo tempo é fácil.
Para alguns neurocirurgiões que conheço, mascar chiclete e andar ao mesmo tempo pode ser complexo, enquanto que uma cirurgia no cérebro para eles é somente mais um dia no escritório.” No entanto, a pergunta do meu estudante me fez pensar, então eu perguntei para duas das pessoas que eu conheço que mais entendem da área da complexidade.
Dr. Aloysio (Lou) Vianna, nosso Diretor de Pesquisa da América Latina, tem PhD em Teoria da Complexidade. Lou diz: “Todos nós corremos atrás da felicidade e menosprezamos a dificuldade. Mas as duas possuem algo em comum: elas não existem por si só.
Complexidade é a principal consequência da vida. Nós admiramos a vida, mas nós não a entendemos.
Complexidade é a surpresa causada para nós por milhares de fatores interconectados que continuamente interagem conosco. Mas nossos cérebros podem controlar integralmente apenas alguns deles de cada vez. Nós precisamos aprender a simplificar a vida.”
Dan Ward, autor de “O Ciclo da Simplicidade”: Um Guia de Campo para Melhorar as Coisas sem Torná-las Piores”, diz: “Minha definição de complexidade consiste em partes interconectadas”, então alguma coisa pode ter tanto um alto grau de complexidade ou um baixo grau de complexidade. De acordo com Dan, graus “alto” e “baixo” de complexidade dependem de contexto. “Por exemplo”, ele fala, “cem partes interconectadas poderiam ser uma nave espacial muito simples – e um apontador de lápis um muito complexo. Ter um baixo grau de complexidade significa, basicamente, que alguma coisa é simples, então a melhor definição de simplicidade que eu posso oferecer ‘consistindo de poucas partes interconectadas.’”
Todos os projetos no banco de dados do CHAOS são avaliados pela complexidade. Depois que um perfil de projeto é realizado, ele passa por um avaliador e é revisado. O avaliador vai revisar o projeto por diversos atributos e características e atribuir pesos ou escalas. Um desses atributos é a complexidade. Complexidade tem uma escala de cinco pontos, de muito complexo até muito fácil. O avaliador vai olhar diversos componentes do perfil para atribuir a escala de complexidade. Esses componentes incluem:
· Número de usuários e tipos de usuários envolvidos;
· Número de executivos/interessados envolvidos;
· Número de departamentos/divisões envolvidas;
· Opinião do grau de dificuldade pela pessoa completando o perfil;
· Este projeto está abrindo novos caminhos ou já foi feito antes?
· Quantas pessoas estão trabalhando no projeto?
· Os membros da equipe são internos ou terceirizados?
· As competências do time do projeto;
· As competências do responsável do projeto.
Antes de atribuir a escala de complexidade, o avaliador vai considerar o tipo de aplicação e revisar a planilha de questões fechadas.
O avaliador também vai considerar se o processo e a metodologias usados no desenvolvimento e na implementação do software são complexos ou simples.
No entanto, as duas principais considerações são os números de componentes interconectados e a organização das competências. Nossos avaliadores já revisaram centenas, se não milhares, de projetos. Eles compararam o grau de complexidade de cada um com o ambiente destes outros projetos. Em outras palavras, eles conhecem isso apenas de olhar.
Para ver mais sobre como a complexidade afeta as resoluções de projetos de software, acesse a loja virtual do Standish Group e adquira o novo CHAOS Report: “Decision Latency Theory: It’s All About the Interval”.
Equipe Cruvinel & Ortiz – Assessoria Especializada.
Tradução: Verônica Jellifes
Supervisão:
Sr. Sthefano Scalon Cruvinel - CEO - Founder
Sr. Pedro H. M. T. Ortiz - Diretor Unidade Uberlândia
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